Se anda, para, anda, para, anda, para – é insistência.
Se não sai do lugar, agradeça e peça pra descer – é honestidade.
Se só na aparência é tudo lindo – é (auto) engano.
Se está com um querendo outro – é solidão.
O amor, verdadeiro, é como um Fusca. É simples.
Mantê-lo não despende muito – nem tempo, nem dinheiro.
Às vezes engasga (sapos a gente engole em todo lugar),
faz a gente duvidar (de vez em quando as coisas dão umas rateadas mesmo),
dá tiro (quem nunca ‘explodiu’? Mesmo que seja pra dentro)
e cheira a gasolina (nem todo combustível de um relacionamento são flores).
Amor não é a velocidade, nem a comodidade das super tecnologias
(constantemente obsoletas),
ou a ausência de ruídos numa embalagem “plástica”.
Amor tem que ser algo contínuo,
sem pressa e o mais importante, duradouro.
Amor sobrevive ao tempo.
Amor não se parece com um Fusca?"
(Tota)
Texto enviado por Angela Rodrigues
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